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segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Embreagem Selada

Durante todos esses anos que fizemos trilhas de Jeep, convivemos com um problema crítico tanto em nossa viatura quanto na dos amigos, e quem já enfrentou uma trilha com muito barro também vai se lembrar da cena. Você entra em marcha no atoleiro, mete o pé até um ponto que o jipe pára, daí pisa na embreagem coloca ré, mexe um pouco, pisa denovo na embreagem e quando solta pra ir pra frente nada..... vc bomba a embreagem e nada..... fim da brincadeira... a embreagem já era...

Em partes, o vídeo do funcionamento de uma embreagem explica o fenômeno:

Além de mostrar os componentes: volante do motor (flywheel), disco de embreagem ( clutch disc), platô (pressure plate) e rolamentos, na animação podemos ver que o acionamento da embreagem cria um espaço entre disco e volante do motor, e esse espaço quando você está submerso em lama é tomado pelo barro calçando o disco e acabando com o funcionamento do conjunto motor+câmbio...



Porém, o problema maior não está no sistema da embreagem em sí.... errado está a lama de entrar naquele lugar onde fica a embreagem, chamado de caixa SECA! Na foto abaixo a caixa seca é a peça arredondada de cor vermelho logo abaixo do motor (verde).

A solução pros trilheiros não ficarem sem embreagem nos lamaçais é simplesmente impedir que a lama entre na caixa SECA.

Agora, por onde entra a lama? Por cima a caixa SECA é uma peça única, por baixo, há uma proteção que pode ser vedada facilmente com cola de silicone..

O maior problema é o garfo que aciona o rolamento da embreagem, destacado na foto abaixo. Esse garfo precisa de espaço pra trabalhar, e essa janela vira uma porta de entrada pro barro!!!!

Felizmente, na reforma do Recruta acabamos com o problema, conforme vemos na foto abaixo, fechamos a janela pro garfo e jogamos o garfo fora!

Isso foi possível, colocando um atuador de embreagem hidráulico que empurra o rolamento da embreagem e fica alojado ao redor do eixo piloto do câmbio. Assim, só precisam entrar na caixa seca 2 tubos de cobre pra levar o fluido pro atuador, e como o tubo não se mexe fica bem fácil vedar...



Ao lado a cara do atuador usado na adaptação, vindo de uma Chevrolet S-10




E pra acionar o atuador da embreagem, ao pedal foi ligado um cilindro com reservatório, tudo da Bandeirantes.


Dessa forma, agora temos um pedal macio, pois a embreagem ficou hidráulica, e a caixa seca está sempre SECA, sem barro, por mais que estejamos com lama até os olhos....




Fica mais uma dica...

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Mais um finalizado

Esse mês tenho postado pouco, mas temos concluído muitos trabalhos demorados...

Entregamos mais uma Puma Zero KM! Agora foi a vez do Flávio Mariano receber sua GTE 1978 pronta pra desfilar....

Nesse carro a missão era lapidar os detalhes...

No cofre traseiro, foi refeita toda a pintura e também colocado uma chapa de aço inox e uma saia em borracha para dar um efeito espelhado no fundo e segurar as sujeiras que entram por baixo e sujam normalmente o motor das Puminhas..







O motor recebeu a capa de ventoinha original de puma, saindo a oval de fusca que estava, e muitos detalhes foram pintados e cromados. Além de outros suportes feitos com alumínio e inox..




O resultado visual foi o de um motor clean e equilibrado, sem cromados em exageros nem simples demais;







Ainda, no cofre dianteiro, o carro recebeu tanque em plástico, mola para abertura do capô e pintura de cofre...




Por fora o carro que já era lindo apenas foi polido...