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quinta-feira, 13 de maio de 2010

Mais um Jeep I !

Era uma vez....

Um Jeep, 63, original, 6 cilindros BF 161, câmbio 3 marchas...



Só que o companheiro abaixo num guentou..
Vejam ao lado o rasgo menor no bloco..
Do outro lado tinha outro com o dobro de tamanho....
Com isso a história do Jeep mudou.. e veio parar no CJ CHECK-UP..




Após alguns estudos e discussão, como o jeep é de passeio, resolvemos por um powertrain mais civiluzado...
E assim, após uma busca e negociações em desmanches, tiramos de um Gol 1.8i um motor completo, e de um chevette, o câmbio de 5 marchas.
Com as flanges vermelhas das fotos, fizemos a conexão de motor e câmbio e tbm ficou pronto pra receber a transferência Willys (4x4 e reduzida).
















Como com o novo motor não mais teríamos hélice mecânica, optamos por uma de Zafira, em frente ao radiador pra dar mais espaço pro motor vir bem pra frente e com isso a alavanca do câmbio ficar numa posição boa lá dentro...


























Agora, o motor já está fixado, o câmbio também, a reduzida com coxim e tudo...
Faltam as ligações elétricas , escapamento e mais alguns detalhes e em breve volto com vídeos e impressões ao dirigir!!

terça-feira, 11 de maio de 2010

Enfim Pronta!

Após meses desenvolvendo um produto que não vingou pra gerenciar a injeção, a tal de RACE, resolvemos como o dono da Engesa 4.1 MPFI partir pra uma injeção comercial, e dessa vez instalamos uma Fuel Tech.

Abaixo dá pra ver que agora obtivemos um aspecto original e no filme provamos o belo funcionamento do carro.

Nesse módulo, optamos por 5 configurações diferentes, escolhidos pelo usuário de acordo com sua necessidade:

1 - Álcool Forte - só no tanque, se no condutor, usar programa
2 - Gasolina Econômico - econômico dentro do possível
3 - Gasolina Forte - Tbm poderá ser usado em caso de adição de até 40% de álcool.
4 - Álcool Econômico - Tbm poderá ser usado para misturas acima de 40% álcool na gasolina
5 - Manobrista - Potência estimada de 70 cv, limite de giro 3.000 rpm, velocidade máxima 60 km/h....




Agora que venham os testes de estrada e de trilha!!



sexta-feira, 26 de março de 2010

Nova Temporada

A oficina é um ambiente interessante, principalmente uma como a nossa, que realiza serviços um pouco além da simples manutenção e troca de peças...

A quem tem acompanhado o blog a algum tempo vai lembrar das fotos ao lado e abaixo: 2 frutos do trabalho de 2009, uma Puma e um Jeep CJ-3 que saíram zero km daqui...






Agora, ano novo, nova temporada de encrencas...

Abaixo estão os 2 novos desafios pra esse ano:

A puma amarela, encostada a mais de ano em uma outra oficina, onde pouco se aproveita... é uma verdadeira reconstrução..

A fibra está bem torta, com pedaços ancorados em ferro de construção, motor com 1 só carburador, bem baleado, e nem sequer chave pra testar o bicho ela tem...



Se a Puma é pra reconstrução, isso da foto abaixo é uma verdadeira construção.

Isso será um Jipe CJ-5 alongado e com cara e tamanho de CJ-7 americano. O chassi chegou já com um projeto definido, alongado em 37 cm apenas pra nossa execução... mas isso não significa que faremos exatamente o que o dono quer... afinal, tem dono com idéia maluca e com estes não dá pra seguir ao pé da letra...












Conforme for evoluindo vou postando...






segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Embreagem Selada

Durante todos esses anos que fizemos trilhas de Jeep, convivemos com um problema crítico tanto em nossa viatura quanto na dos amigos, e quem já enfrentou uma trilha com muito barro também vai se lembrar da cena. Você entra em marcha no atoleiro, mete o pé até um ponto que o jipe pára, daí pisa na embreagem coloca ré, mexe um pouco, pisa denovo na embreagem e quando solta pra ir pra frente nada..... vc bomba a embreagem e nada..... fim da brincadeira... a embreagem já era...

Em partes, o vídeo do funcionamento de uma embreagem explica o fenômeno:

Além de mostrar os componentes: volante do motor (flywheel), disco de embreagem ( clutch disc), platô (pressure plate) e rolamentos, na animação podemos ver que o acionamento da embreagem cria um espaço entre disco e volante do motor, e esse espaço quando você está submerso em lama é tomado pelo barro calçando o disco e acabando com o funcionamento do conjunto motor+câmbio...



Porém, o problema maior não está no sistema da embreagem em sí.... errado está a lama de entrar naquele lugar onde fica a embreagem, chamado de caixa SECA! Na foto abaixo a caixa seca é a peça arredondada de cor vermelho logo abaixo do motor (verde).

A solução pros trilheiros não ficarem sem embreagem nos lamaçais é simplesmente impedir que a lama entre na caixa SECA.

Agora, por onde entra a lama? Por cima a caixa SECA é uma peça única, por baixo, há uma proteção que pode ser vedada facilmente com cola de silicone..

O maior problema é o garfo que aciona o rolamento da embreagem, destacado na foto abaixo. Esse garfo precisa de espaço pra trabalhar, e essa janela vira uma porta de entrada pro barro!!!!

Felizmente, na reforma do Recruta acabamos com o problema, conforme vemos na foto abaixo, fechamos a janela pro garfo e jogamos o garfo fora!

Isso foi possível, colocando um atuador de embreagem hidráulico que empurra o rolamento da embreagem e fica alojado ao redor do eixo piloto do câmbio. Assim, só precisam entrar na caixa seca 2 tubos de cobre pra levar o fluido pro atuador, e como o tubo não se mexe fica bem fácil vedar...



Ao lado a cara do atuador usado na adaptação, vindo de uma Chevrolet S-10




E pra acionar o atuador da embreagem, ao pedal foi ligado um cilindro com reservatório, tudo da Bandeirantes.


Dessa forma, agora temos um pedal macio, pois a embreagem ficou hidráulica, e a caixa seca está sempre SECA, sem barro, por mais que estejamos com lama até os olhos....




Fica mais uma dica...