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terça-feira, 11 de maio de 2010

Enfim Pronta!

Após meses desenvolvendo um produto que não vingou pra gerenciar a injeção, a tal de RACE, resolvemos como o dono da Engesa 4.1 MPFI partir pra uma injeção comercial, e dessa vez instalamos uma Fuel Tech.

Abaixo dá pra ver que agora obtivemos um aspecto original e no filme provamos o belo funcionamento do carro.

Nesse módulo, optamos por 5 configurações diferentes, escolhidos pelo usuário de acordo com sua necessidade:

1 - Álcool Forte - só no tanque, se no condutor, usar programa
2 - Gasolina Econômico - econômico dentro do possível
3 - Gasolina Forte - Tbm poderá ser usado em caso de adição de até 40% de álcool.
4 - Álcool Econômico - Tbm poderá ser usado para misturas acima de 40% álcool na gasolina
5 - Manobrista - Potência estimada de 70 cv, limite de giro 3.000 rpm, velocidade máxima 60 km/h....




Agora que venham os testes de estrada e de trilha!!



segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Alimentando MWW

A muito tempo temos ouvido informações de pessoas com grande conhecimento em motores MWM que o motor 4 cilindros, o 4.07 ou 2.8 TDI usado em Trollers, S-10, Nissans e adaptados em toda sorte de 4x4 , tem uma certa dificuldade na alimentação à bomba injetora.


Segundo Rossetti; A.G. da OB Digital, " Existem duas maneiras de enviar o diesel contido no tanque até a bomba injetora. A primeira opção é por gravidade, onde o tanque é posicionado acima do motor e o combustível flui naturalmente. Esta solução é utilizada em motores de baixa potência. "


"A segunda e mais utilizada opção na linha veicular é a adoção de uma bomba alimentadora, responsável em succionar o combustível do tanque e enviá-lo a bomba injetora, gerando juntamente com os outros componentes que fazem parte do sistema de baixa pressão, valores entre 1,5 a 3,5 bar. A bomba injetora por sua vez envia o diesel a uma pressão máxima (pico) que inicia a 900bar e pode chegar a mais de 1.300 dependendo da aplicação."


Com base nessas informações e em experiências realizadas dentro e fora da MWM usando bombas elétricas na linha de baixa pressão de diesel resolvemos montar o mesmo esquema em outra cobaia nossa, a Camper com o 2.8 TDI....


A receita foi simples, contando com uma bomba de combustível elétrica externa, um pré filtro de diesel pra proteger a bomba, uma nova saída do tanque (apenas pra evitar cavitação da bomba elétrica quando o tanque estivesse vazio), uma válvula regulador de pressão de combustível e nova linha de combustível (compatível com a pressão).

















A ligação é feita entre a saída do tanque até a entrada da bomba elétrica, onde o combustível chega por sucção, da bomba o combustível vai à reguladora, de onde sai um retorno de combustível pro tanque e uma linha com a pressão regulada entre 0,6 e 1 bar.



As vantagens dessa montagem segundo nossas fontes é o aumento da vida útil da bomba injetora (que é lubrificada pelo próprio diesel) e o aumento em até 10% na potência e torque.


Na nossa experiência, a marcha lenta ficou mais suave e silenciosa e o arranque do carro muito mais vigoroso, desaparecendo o turbo lag, aquela lerdeza nas rotações insuficientes para entrada do turbo. Assim, dirige-se com muito menos trocas de marcha.


Em alta rotação, onde a turbina empurra muito esse motor, não foi possível avaliar melhora.


Em relação a consumo, a piora também foi em torno de 10%.


Pra futuro, teremos o resultado da associação desse upgrade com o kit Super LDA... já estamos montando um modelo com essa configuração... em breve os resultados..















quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Relembrando e atualizando..



Quem se lembra do motor com barulhinho feio que postei a alguns meses, precisa ver no que está se transformando...









Após meses de espera pro lançamento da RACE, que é o controlador eletrônico que utilizaríamos nesse motor, finalmente montamos a parafernália no lugar e conseguimos evoluir com o projeto...





Agora a Engesa Jordânia está fazendo escapamento (pela segunda vez, já que recusamos o resultado do primeiro serviço..) pra em breve começar os ajustes finos...







Logo logo atualizo denovo com vídeos do carro andando...



é isso




segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Embreagem Selada

Durante todos esses anos que fizemos trilhas de Jeep, convivemos com um problema crítico tanto em nossa viatura quanto na dos amigos, e quem já enfrentou uma trilha com muito barro também vai se lembrar da cena. Você entra em marcha no atoleiro, mete o pé até um ponto que o jipe pára, daí pisa na embreagem coloca ré, mexe um pouco, pisa denovo na embreagem e quando solta pra ir pra frente nada..... vc bomba a embreagem e nada..... fim da brincadeira... a embreagem já era...

Em partes, o vídeo do funcionamento de uma embreagem explica o fenômeno:

Além de mostrar os componentes: volante do motor (flywheel), disco de embreagem ( clutch disc), platô (pressure plate) e rolamentos, na animação podemos ver que o acionamento da embreagem cria um espaço entre disco e volante do motor, e esse espaço quando você está submerso em lama é tomado pelo barro calçando o disco e acabando com o funcionamento do conjunto motor+câmbio...



Porém, o problema maior não está no sistema da embreagem em sí.... errado está a lama de entrar naquele lugar onde fica a embreagem, chamado de caixa SECA! Na foto abaixo a caixa seca é a peça arredondada de cor vermelho logo abaixo do motor (verde).

A solução pros trilheiros não ficarem sem embreagem nos lamaçais é simplesmente impedir que a lama entre na caixa SECA.

Agora, por onde entra a lama? Por cima a caixa SECA é uma peça única, por baixo, há uma proteção que pode ser vedada facilmente com cola de silicone..

O maior problema é o garfo que aciona o rolamento da embreagem, destacado na foto abaixo. Esse garfo precisa de espaço pra trabalhar, e essa janela vira uma porta de entrada pro barro!!!!

Felizmente, na reforma do Recruta acabamos com o problema, conforme vemos na foto abaixo, fechamos a janela pro garfo e jogamos o garfo fora!

Isso foi possível, colocando um atuador de embreagem hidráulico que empurra o rolamento da embreagem e fica alojado ao redor do eixo piloto do câmbio. Assim, só precisam entrar na caixa seca 2 tubos de cobre pra levar o fluido pro atuador, e como o tubo não se mexe fica bem fácil vedar...



Ao lado a cara do atuador usado na adaptação, vindo de uma Chevrolet S-10




E pra acionar o atuador da embreagem, ao pedal foi ligado um cilindro com reservatório, tudo da Bandeirantes.


Dessa forma, agora temos um pedal macio, pois a embreagem ficou hidráulica, e a caixa seca está sempre SECA, sem barro, por mais que estejamos com lama até os olhos....




Fica mais uma dica...

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Motor Silverado 4.1 MPFI

Veículo: Ex Silverado, futuro Engesa

Motor: 4.1 MPFI

Histórico: Motor parado a 5 anos em uma caminhonete antiga que seria restaurada. O motor foi retirado de um picape que recebeu motor Diesel.


Conforme pode-se notar na foto, a aparência não era das melhores, e como esse motor irá para um Jipe Engesa, deveria passar por uma inspeção minuciosa antes de mais nada.






Tudo começou pela limpeza geral da criança e depois a desmontagem de alguns ítens básicos para verificação:













Na retirada das velas um mal sinal, 2 bosch em meio a 4 AC Delco, inclusive sendo uma Bosch com rosca amassada.... cena clássica que a marca ainda não conseguiu evitar.


Além disso, haviam sinais de partes metálicas livres no motor, evidenciados pela limalhas...
















Fizemos a mensuração de compressão, e 3 cilindros davam Zero, além de haver pressão nos tubos de admissão de dentro pra fora....




Com alguns truques e muito óleo o motor voltou a ter compressão em todos os cilindros, porém, após essa etapa vimos e OUVIMOS o seguinte quadro:








Começamos a busca pela origem desse "cloc cloc" e descobrimos que se tratava da primeira biela, onde o casquilho estava com marcas profundas, deixando o conjunto com folga e produzindo o ruído quando da passagem pro ponto morto superior.


Agora, só resta fazer a retífica de todo o conjunto, felizmente é um motor standart, e em alguns dias voltará zero km para daí sim ser montado na engesa com um belo módulo programável RACE!

Aguardem as próximas cenas de mais esse monstro...