quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Inspeção Ambiental em SP

Segundo a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente, as emissões inadequadas de CO e HC lideram as reprovações, com 75% de todos os veículos reprovados. Depois, aparecem as reprovações decorrentes de vazamentos e sistemas de escapamento danificados, com 20%, e problemas com catalisador (5%). Só neste ano, 147.578 dos 653 mil inspecionados não passaram no teste.


Confira os problemas mais comuns dos carros durante a inspeção visual:


- dados do modelo (cor, categoria, combustível etc) não conferem com os registrados no Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran)

- vazamento de óleo, água ou fluidos- furos ou corrosão no escapamento

- fumaça visível, em vez de vapor d'água- mangueira de respiro (sistema PCV) danificada ou ausente



Saiba quais os limites de emissão de CO (%) de acordo com ano do carro:


todos os carros fabricados até 1979 - gasolina ou álcool: 6%

1980 a 1988 - gasolina ou álcool: 5%

1989 - gasolina ou álcool: 5%

1990 e 1991 - gasolina ou álcool: 3,5%

1992 a 1996 - gasolina ou álcool: 3%

1997 a 2002 - gasolina ou álcool: 1%

2003 a 2005 - gasolina ou álcool: 0,5%

2006 em diante - gasolina: 0,3% / álcool: 0,5%


Limites de emissão de HC (em ppm de hexano):

todos os carros fabricados até 1979 - gasolina: 700 / álcool: 1100

1980 a 1988 - gasolina: 700 / álcool: 1100

1989 - gasolina: 700 / álcool: 1100

1990 e 1991 - gasolina: 700 / álcool: 1100

1992 a 1996 - gasolina: 700 / álcool: 700

1997 a 2002 - gasolina: 700 / álcool: 700

2003 a 2005 - gasolina: 200 / álcool: 250

2006 em diante - gasolina: 100 / álcool: 250


quinta-feira, 15 de julho de 2010

Corsa Sedan no Guincho

Casinho interessante pra pensar...

O corsa da foto ao lado é um 1.0 dos primeiros Sedans, ano 98, 124 mil km única dona, manutenção mais ou menos em ordem....

Segunda feira a noite, debaixo de chuva, a 30 km/h barulho de estouro e carro perde movimento...

Motor funciona, embreagem aciona, marchas entra, mas carro não anda... e faz barulho com marcha engatada que pára qdo o pé está na embreagem..

Chegou no guincho, e foi pro elevador...

Vejam a foto..

Reparem bem...

O eixo da homocinética está abaixo da posição dele..

Na verdade, está solto!



Esse eixo ainda era original, não fazia barulho nem nada, e por incrível que pareça não estourou na gaiola da homocinética, na parte onde ela flexiona, mas sim na parte rígida.

Abaixo fotos mais detalhadas...




























Agora o porque quebrou ali é A pergunta....

Falha na produção? desgaste? fadiga de material?

Enfim, a peça nova foi comprada e colocada e a velha virou sucata...






quarta-feira, 14 de julho de 2010

Camper 2.4 Flex funcionando

Agora com vídeo...

A Camper 2.4 Flexpower funcionando... e com acelerador na mão...

Reparem que os alicates de corte estão trabalhando pra tirar os excessos de chicote...









sexta-feira, 9 de julho de 2010

Era uma vez..

Essa história começa assim...

Uma Camper feita pra PM, Motor de Monza 2.0 a álcool ,carburado e câmbio de ômega

Somado ao emaranhado ao lado, que é um motor de S-10 2.4 FlexPower..














De um lado, um motor com 4 cilindros, 8 válvulas, Torque de 16,2 kgfm a 3500 rpm e potência de 99 cv a 5600 rpm. Deixando-a como a Camper mais fraca e lerda que fabricaram..


De outro a mesma arquitetura básica de construção do motor porém, com torque de 21,9 kgfm a 2.800 rpm e potência de 141 cv (gasolina) a 147 cv (álcool) a 5.200 rpm .. ou seja, o novo motor que essa Camper está recebendo gera quase 50% a mais de potência e 30% em torque e ainda com rotação menor...


Porém, um motor moderno e flex como esse tem um monte de eletrônica...

E dá-lhe fio...


A instalação mecânica do motor foi relativamente simples, já que
os motores são muito parecidos.



Porém pra fazê-lo funcionar, esticamos todo o chicote da S-10, inclusive com o painel do doador, pedal do acelerador (wireless) bomba de combustível e bóia (fundamental para o funcionamento do motor como flex), módulo de code, várias caixas de relês, sensores, etc, e etc...
























Agora, o motor já está funcionando no carro...

A partir daqui é trabalho de cortar fio e diminuir o número de apêndices para sobrar só o realmente necessário sem ficar nada que possa dar problemas futuros...

Quando estiver 100% pronto volto a postar o resultado!






quinta-feira, 10 de junho de 2010

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Das antigas

Olha aí uma propaganda antiguinha da Rural... recebi uma série de propagandas antigas e vou postar aos poucos...

clicando sobre a imagem abre grande pra conseguir ler o anúncio.. é uma viagem no túnel do tempo




sexta-feira, 28 de maio de 2010

Pronto

E encerramos mais um projeto...

Não que o jipe tenha ficado pronto.. já que o dono vai levá-lo para fazer a elétrica, mas o motor está no lugar, um belo AP 1.8 i e o câmbio do chevette também.


Dentro do jipe agora se ouve só o zunido da bomba elétrica, que ficou na direção do banco do motorista no chassi...

O ronco do motor é suave e a aceleração surpreendente.

Andando me lembrou muito a esperteza de resposta da gaiola AP com a qual andamos no Festival Brasil Off Road.



Enfim, mais uma receita aprovada..





quarta-feira, 19 de maio de 2010

Puma GTI



E agora uma Puminha está ganhando injeção eletrônica aqui no CJ!

É um kit original de kombi para alimentar um motor 1.600 zero km

Só de tirar o trambolho dos carburadores já deu outro aspecto pra criança!




































quinta-feira, 13 de maio de 2010

Mais um Jeep I !

Era uma vez....

Um Jeep, 63, original, 6 cilindros BF 161, câmbio 3 marchas...



Só que o companheiro abaixo num guentou..
Vejam ao lado o rasgo menor no bloco..
Do outro lado tinha outro com o dobro de tamanho....
Com isso a história do Jeep mudou.. e veio parar no CJ CHECK-UP..




Após alguns estudos e discussão, como o jeep é de passeio, resolvemos por um powertrain mais civiluzado...
E assim, após uma busca e negociações em desmanches, tiramos de um Gol 1.8i um motor completo, e de um chevette, o câmbio de 5 marchas.
Com as flanges vermelhas das fotos, fizemos a conexão de motor e câmbio e tbm ficou pronto pra receber a transferência Willys (4x4 e reduzida).
















Como com o novo motor não mais teríamos hélice mecânica, optamos por uma de Zafira, em frente ao radiador pra dar mais espaço pro motor vir bem pra frente e com isso a alavanca do câmbio ficar numa posição boa lá dentro...


























Agora, o motor já está fixado, o câmbio também, a reduzida com coxim e tudo...
Faltam as ligações elétricas , escapamento e mais alguns detalhes e em breve volto com vídeos e impressões ao dirigir!!

terça-feira, 11 de maio de 2010

Enfim Pronta!

Após meses desenvolvendo um produto que não vingou pra gerenciar a injeção, a tal de RACE, resolvemos como o dono da Engesa 4.1 MPFI partir pra uma injeção comercial, e dessa vez instalamos uma Fuel Tech.

Abaixo dá pra ver que agora obtivemos um aspecto original e no filme provamos o belo funcionamento do carro.

Nesse módulo, optamos por 5 configurações diferentes, escolhidos pelo usuário de acordo com sua necessidade:

1 - Álcool Forte - só no tanque, se no condutor, usar programa
2 - Gasolina Econômico - econômico dentro do possível
3 - Gasolina Forte - Tbm poderá ser usado em caso de adição de até 40% de álcool.
4 - Álcool Econômico - Tbm poderá ser usado para misturas acima de 40% álcool na gasolina
5 - Manobrista - Potência estimada de 70 cv, limite de giro 3.000 rpm, velocidade máxima 60 km/h....




Agora que venham os testes de estrada e de trilha!!



terça-feira, 30 de março de 2010

Jogo de Velas Originais!

Jogo de Velas de Ignição AC DELCO a R$ 30,00 !!


Foi se o tempo em que as velas eram peças quase míticas, trocadas apenas em última instância, lixada, lavada e remediada até o último! Hoje ela continuo e é ainda mais fundamental para o funcionamento dos carros com injeção eletrônica, porém, seu custo caiu muito! Vejam só:


Mas para que servem as velas de ignição?

As velas de ignição conduzem uma alta voltagem elétrica para o interior da câmara de combustão. Lá ela se transforma em faísca, inflamando a mistura ar/combustível. Ou seja, ela estará diretamente ligada ao rendimento do motor, aos níveis de consumo de combustível e à maior ou menor carga de poluentes nos gases expelidos pelo escapamento.

Quando deve ser feita a troca da vela de ignição?

A revisão e, se necessário, a troca devem ser feitas conforme as recomendações do plano de manutenção preventiva do veículo, em média entre 10.000 Km e 15.000 Km, principalmente com veículos que utilizam GNV.


Código NGK: BPR5ES / BPR5EY

Código AC DELCO: 041LR5XB


Aplicação FIAT:

  • 147 -> 1050 e 1300 Gasolina
  • Elba / Premio-> 1.3 e 1.5 e 1.6 Gasolina
  • Fiorino-> 1.0 1.3 e 1.5 e 1.6 Gasolina
  • Tempra-> 8V Gasolina
  • Uno -> 1.0 / 1.3 / 1.5 / 1.6 Gasolina exceto Fire

Aplicação Ford:

  • Del Rey / Belina / Pampa-> 1.8 Motor AP Gasolina
  • Escort -> 1.6, 1.8 e 2.0 Motor AP Gasolina
  • Versailler / Royala-> 1.8 e 2.0 Gasolina
  • Verona -> 1.6, 1.8 e 2.0 Motor AP Gasolina

Aplicação GM:

  • Astra -> Todos Gasolina
  • Blazer / S-10 -> 2.2 EFI e MPFI Gasolina
  • Caravan / Opala -> 4 e 6 cilindros a Gasolina
  • Monza / Kadett / Ipanema -> Todos Gasolina
  • Omega / Suprema -> 2.0 e 2.2 Gasolina
  • Vectra -> Todos Gasolina

Aplicação VW:

  • Apolo -> Todos Gasolina
  • Gol , Saveiro, Voyage, Parati, Passat -> 1.6, 1.8 e 2.0 Motor AP Gasolina
  • Logus -> 1.6, 1.8 e 2.0 Motor AP Gasolina
  • Santana e Quantum -> 1.8 e 2.0 Gasolina
COMPRE NO MERCADO LIVRE, nosso ESHOP!!



Código NGK: BPR6ES / BPR6EY

Código AC DELCO: 041LR6XB


Aplicação FIAT:

  • Tempra-> 16V Gasolina

Aplicação Ford:

  • Del Rey / Belina / Pampa-> 1.8 Motor AP Álcool
  • Escort -> 1.6, 1.8 e 2.0 Motor AP Álcool
  • Versailles / Royale-> 1.8 e 2.0 Álcool
  • Verona -> 1.6, 1.8 e 2.0 Motor AP Álcool

Aplicação GM:

  • Blazer / S-10 -> 2.4 e MPFI Gasolina
  • Caravan / Opala -> 4 e 6 cilindros a Álcool
  • Omega / Suprema -> 2.0 e 2.2 Gasolina

Aplicação VW:

  • Apolo -> Todos Álcool
  • Gol , Saveiro, Voyage, Parati, Passat -> 1.6, 1.8 e 2.0 Motor AP Álcool
  • Logus -> 1.6, 1.8 e 2.0 Motor AP Álcool
  • Santana e Quantum -> 1.8 e 2.0 Álcool
Também em nosos eshop a baixíssimo custo:

sexta-feira, 26 de março de 2010

Nova Temporada

A oficina é um ambiente interessante, principalmente uma como a nossa, que realiza serviços um pouco além da simples manutenção e troca de peças...

A quem tem acompanhado o blog a algum tempo vai lembrar das fotos ao lado e abaixo: 2 frutos do trabalho de 2009, uma Puma e um Jeep CJ-3 que saíram zero km daqui...






Agora, ano novo, nova temporada de encrencas...

Abaixo estão os 2 novos desafios pra esse ano:

A puma amarela, encostada a mais de ano em uma outra oficina, onde pouco se aproveita... é uma verdadeira reconstrução..

A fibra está bem torta, com pedaços ancorados em ferro de construção, motor com 1 só carburador, bem baleado, e nem sequer chave pra testar o bicho ela tem...



Se a Puma é pra reconstrução, isso da foto abaixo é uma verdadeira construção.

Isso será um Jipe CJ-5 alongado e com cara e tamanho de CJ-7 americano. O chassi chegou já com um projeto definido, alongado em 37 cm apenas pra nossa execução... mas isso não significa que faremos exatamente o que o dono quer... afinal, tem dono com idéia maluca e com estes não dá pra seguir ao pé da letra...












Conforme for evoluindo vou postando...






quinta-feira, 25 de março de 2010

Correia Dentada GM com ou sem HNBR

Existem coisas no mercado de reposição que não existe explicação.

Abaixo há a foto do perfil de 2 correias para o mesmo carro, Celta, uma recém retirada e outra nova (a da direita). Reparem a diferença de espessura entre elas:


A correia da esquerda custa 85 reais e é original GM, e tem vida útil de acordo com o manual do carro, 50 mil km, a da direita, também é original GM custa 40 reais e tem vida útil em DESACORDO com o manual do carro, de apenas 30 mil km.

Daí vem a pergunta, porque a fábrica oferece um produto inferior ??

A explicação técnica do vida útil está no HNBR:

Os novos motores utilizados na produção automotiva trabalham com temperaturas cada vez mais altas devido às maiores taxas de compressão e processos de combustão. Este aquecimento provoca um desgaste mais rápido dos componentes do motor. As correais automotivas, por serem compostas basicamente de borracha são uma das mais afetadas com este processo.
Com o objetivo de prolongar a vida útil deste produto, os fabricantes de correias adicionaram à sua composição uma matéria prima mais resistente à temperatura. Trata-se do HNBR, ou borracha sintética nitrílica hidrogenada, um elastômero de última geração mais resistente ao calor a e ao ozônio.

Vale lembrar que as correias com este composto são realmente mais caras em relação as correias comuns. Por economia, ou desinformação, alguns consumidores ainda preferem utilizar as correias de policloropreno, porém uma vez instaladas nos novos veículos (que utilizam correias originais com HNBR), as tradicionais correias de policloropreno causam sérios danos ao motor, pois não suportam o calor produzido,se rompendo e causando sérios danos ao motor, com comprometimento de válvulas, pistões , bielas, cabeçote e até bloco do motor...

Fica então o alerta... correia dentada além de marca boa, tem que ter a especificação correta...

Aqui na oficina por via das dúvidas usamos sempre correias originais da marca do carro e com atenção de não comprar o produto de menor preço...

Essas 2 são exemplos de nossos produtos:

http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-139202296-correia-dentada-original-gm-com-hnbr-p-corsa-celta-meriva-_JM

http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-137836833-correia-dentada-fox-cross-fox-spacefox-gol-parati-kombi-_JM







sábado, 20 de março de 2010

Troca de Óleo FORD


Em parceria com um grande distribuidor FORD conseguimos uma ótima condição pro óleo MOTORCRAFT 100% sintético SL 5W30.

Com isso, estamos vendendo muito mais barato do que na concessionária! Apenas R$ 20,00 o litro!!!


E no kit com 4 litros mais filtro sai R$ 85,00 e a troca é grátis!!


É o CJ promovendo a manutenção preventiva mais uma vez!!!

sexta-feira, 19 de março de 2010

Novidades!!!

Após um período afastado, voltamos com novidades!!!

Agora o CJ CHECK-UP também tem sua loja virtual!!!

Com o objetivo de ampliar nossas ações no sentido de incentivar a manutenção preventiva e o acesso a peças de qualidade, organizamos uma ESHOP no mercado livre, onde um grande número de internautas pode adquirir nossos ítens!

Visitem nossa loja! http://eshops.mercadolivre.com.br/cjcheckup/

Em breve postarei todas as promoções que apareçem por lá...

Mas esse espaço continuará a ser técnico, não se preocupem, as atividades técnicas continuam fortes como nunca, tenho notícias de uma nova injeção eletrônica, ChevyVan funcionando, freios a disco traseiros para Jeep, freio no cardan, e muito mais.... aguardem!!

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Ainda sobre enchentes...

Como escrevi esses dias sobre calço hidráulico achei interessante replicar esse texto da CESVI BRASIL - Centro de Experimentação e Segurança Viária.

A chegada do verão deixa as cidades em alerta para os perigos causados pelos temporais característicos da estação. Muitos motoristas já enfrentaram situações de alagamentos nas vias que resultaram em danos aos veículos, e até mesmo risco à vida. Por isso, o CESVI BRASIL (Centro de Experimentação e Segurança Viária) apresenta, abaixo, dez recomendações para o motorista preservar o veículo em áreas alagadas.

1. Caso o motor morra durante a travessia, jamais tente dar a partida, mantenha-o desligado e remova o veículo até uma oficina. Diante da possibilidade de admissão de água, essa prática reduz o risco de danos causados ao motor por um calço hidráulico.

2. Observe a altura do nível de água do trecho alagado, a maioria das montadoras estabelece uma altura máxima para essas travessias, não podendo exceder o centro da roda.

3. É prudente que o veículo, durante o alagamento, seja dirigido em baixa velocidade, mantendo uma rotação maior e constante ao motor, em torno de 2.500 RPM, o que diminui a variação do nível da água e seu respingar junto ao motor, dificultando sua admissão indevida e a contaminação de componentes eletroeletrônicos, melhorando a aderência e a dirigibilidade do veículo.

4. No caso de veículos equipados com transmissão automática, a troca de marchas deve ser feita manualmente, selecionando a posição “1”. Dessa forma, o veículo não desenvolve tanta velocidade, sendo possível imprimir uma rotação maior ao motor. Outra possibilidade é manualmente alternar a troca de marchas entre “N” e “1”, de modo a manter a velocidade do veículo baixa durante o trecho alagado, sem descuidar da rotação do motor, sempre em torno de 2.500 RPM.

5. Alguns veículos automáticos oferecem como opcional o ajuste da tração, conhecido como “WINTER” ou “SNOW”. Embora sua função seja a de conferir maior segurança durante trechos de baixa aderência, como neve ou lama, evitando que o veículo patine graças ao bloqueio do diferencial, também deve ser utilizado durante alagamentos, pois beneficia o controle da velocidade do veículo e da rotação do motor.

6. Mantenha a calma nos casos em que, durante a travessia, sejam constatados sintomas como o aumento de esforço ao esterçar (direção hidráulica), variação na luminosidade das luzes do painel de instrumentos, alertas sonoros, flutuação dos ponteiros, luzes de anomalia da injeção eletrônica, bateria e ABS (se disponível) acesas, aumento do esforço ao acionar os freios e interrupção do funcionamento da tração 4 X 4 (veículos diesel), pois provavelmente todo esse quadro é causado pela perda de aderência entre a correia auxiliar e as respectivas polias da bomba da direção hidráulica, alternador e bomba de vácuo (veículo diesel), sendo, na maioria das vezes, um fato passageiro que não impede a dirigibilidade. Apenas reforce a cautela e mantenha o menor número possível de equipamentos ligados.

7. É recomendado desligar o ar condicionado, reduzindo assim o risco de calço hidráulico. Essa prática impede que alguns componentes joguem água na tomada de ar do motor. Veículos rebaixados e turbinados, na maioria das vezes, apresentam maiores riscos de sofrer calço hidráulico; por isso, é aconselhável manter a originalidade da montadora. Se o veículo estiver nessas condições, redobre a atenção aos procedimentos sugeridos.

8. Para os casos mais sérios de alagamentos, é recomendado preventivamente fazer um check-up, corrigindo, por exemplo, possíveis alterações do sistema de injeção eletrônica, muitas vezes simples e imperceptíveis nessa fase, como maus contatos, mas que posteriormente podem gerar grandes transtornos.

9. Pode haver, entre outros, a contaminação do cânister, do óleo da transmissão, do(s) eixo(s) diferencial(is), no caso de veículos com tração traseira ou mesmo quatro por quatro, o que determina a redução da vida útil dos componentes integrantes desses conjuntos, além de riscos acentuados de falhas na embreagem, suspensão e freios. Para combater os efeitos dessa possibilidade, é recomendável encaminhar-se rapidamente até uma oficina e solicitar a avaliação desses itens.

10. Havendo travessias consecutivas de alagamentos, recomenda-se uma limpeza do sistema de ventilação, pois estará sujeito à contaminação por fungos, microorganismos e bactérias, demandando limpeza de todo o sistema para a utilização segura.
Índice aponta danos de enchente em automóveis

O CESVI BRASIL desenvolveu um estudo sobre veículos e danos resultantes de enchentes com a finalidade de oferecer um indicativo técnico para toda a cadeia automotiva, e também para o consumidor final. Trata-se do Índice de danos de enchente - ranking que indica e compara a eficiência de cada veículo em manter seu funcionamento quando envolvido em alagamento, garantindo sua mobilidade.

A metodologia desenvolvida pelo centro de pesquisa classifica os possíveis danos em função das características mecânicas e eletroeletrônicas dos veículos. A classificação é apresentada em um intervalo de 0,5 a 5 estrelas, podendo intercalar notas com 0,5 estrela (2 estrelas e meia, por exemplo). Quanto maior a nota, menor os riscos de danos de enchente.
fonte:http://www.cesvibrasil.com.br/publica/mundo.aspx?id=169

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Inspeção Veicular

Hoje não vou falar de nenhum caso em específico aqui da oficina, porém ao mesmo tempo vou falar de todos.

Desde o novo código brasileiro de trânsito (cbt) de 1997 está previsto a obrigatoriedade de inspeção veicular pra todos automóveis em circulação no país.


Essa inspeção incluiria desde os ítens de segurança (pneus, iluminação, extintor, etc) até as condições mecânicas (incluindo a vistoria quanto a adaptações) e também a inspeção ambiental (análise de gases e quanto aos resíduos gerados pelo automóvel).

Entretanto, esta vistoria nunca chegou a entrar em vigor plenamente em nenhum local, possibilitando que vejamos nas ruas essas latas velhas que atrapalham o trânsito e geram riscos a todos nós.

No município de SP desde o ano passado há a INSPEÇÃO AMBIENTAL VEICULAR, ou seja, parte daquela inspeção prevista no cbt de 97.

Essa inspeção em sendo ambiental NÃO leva em conta os ítens de segurança e tão pouco as condições mecânicas, não verificando e não reprovando por exemplo alterações como turbo e troca de motor.

A inspeção verifica basicamente POLUIÇÃO, então é analisado se o carro possui vazamentos (risco de contaminação do solo), se ele emite mais gases nocivos do que o regulamentado - verificado com o analisador de gases (risco de contaminação do ar) e ainda se o nível de ruído está dentro do pré estabelecido - ítem que nesse ano não será restritivo (poluição sonora).

Na expectativa de entrada em vigor da inspeção veicular, temos aqui no CJ equipamentos de análise de gases a mais de 10 anos e fazemos ensaios de emissões desde então (quando carros carburados eram muito mais frequentes aqui do que os injetados).

Segundo a portaria que rege a vistoria em 2010 os níveis emissões tolerados são os seguintes:




Em nossos ensaios o pior carro pra emissões dentre todos os amostrados nesses anos de experiência foi o corcel com carburador 228 (pé de ferro) e ele emitia 4 % de CO , isso após uma revisão básica de carburação e ignição.Outros carros da época (década de 70/80), em ordem emitem no máximo 2 % de CO.
Entretanto, carros com vela ruim, cabo, rotor e carburador sem manutenção aí sim chegam e passam dos 6%.
Portanto, pra quem tem o mínimo de cuidado e manutenção com o carro, mesmo que ele tenha 10, 20 , 30 anos de uso só vai gastar é o dinheiro e o tempo com a inspeção paulistana, não tendo dores de cabeça com reprovações na parte de emissões.
Antes que alguém pergunte, o limite de HC pra todos os carros é de 700 ppm (na gasolina, sendo ainda maior no álcool), e mesmo que esteja queimando muito óleo o motor fica abaixo desse patamar.
RESUMINDO: Não há o pq se preocupar quanto a EMISSÔES desde que a MANUTENÇÃO PREVENTIVA esteja em dia!
Em relação aos demais ítens da vistoria, é o mínimo dos mínimos, por hora não há nada com o que se preocupar, quem for reprovado por vazamento é por desleixo, ou vcs acham que um carro limpo que não consegue passar 20 minutos sem deixar uma gota de óleo no chão merece continuar rodando e poluindo o solo ???


Que venha a inspeção e leve os lixos! Sendo sério o trabalho dos inspetores tá tudo correto!em tempo, mudaram os critérios pro diesel pq estavam errados os que usaram em 2009.. mas isso é outro papo...