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segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Bomba Elétrica + Super LDA

Conforme havia prometido, volto a postar agora com o resultado da receita MWM 2.8 com bomba elétrica como pré bomba + kit Super LDA do nosso amigo Kiko do fórum Picapes GM.

A LDA é a peça que aparece com um "E" no esquema abaixo que é da injetora do Sprint



Segundo Rossetti; A.G. em OB Digital, " LDA é um corretor de débito de diesel em função da carga de pressão de sobrealimentação do turbo. Ele pode ser adaptado nas bombas do tipo “A”, “P” e “VE” desprovidas da solução. Esta poderá ser uma das saídas para que o motor diminua substancialmente a emissão de fumaça preta e gases po­luen­tes. A inserção em massa do equipamento surgiu nos anos 80.

Funcionamento: O LDA é responsável pelo ajuste fino de débito em acordo com a condição de uso do veículo. Ex: Imagine um caminhão carregado em um aclive. Nesta condição o condutor deverá “afundar o pé” para vencê-lo e o LDA permitirá o envio da quantidade de diesel necessária. Agora imagine que o aclive se foi e uma longa planície toma conta da estrada: Nesta situação, mesmo que o condutor esteja com o “pé na tábua”, o LDA limitará o envio de diesel, pois não haverá a necessidade de débito máximo nesta condição."


O Kit Super LDA altera o funcionamento do sistema permitindo maior amplitude de trabalho e suavidade no funcionamento da peça.

Dessa forma, quando não há pressão do turbo, consegue-se regular a LDA de forma que o débito de combustível seja menor do que o original, diminuindo consequentemente a fumaça preta.
Por outro lado, com maior curso, em pressão máxima da turbina é possível configurar a LDA para maior débito, maior quantidade de diesel para a injetora.
Com essas duas regulagens (de mínimo a máximo de pressão) somado a mola mais suave para a atuação da lda, temos em todo o regime de entrada em ação da turbina um débito mais homogêneo e um funcionamento mais suave e progressivo do motor.



A instalação desse kit é bastante simples, porém, a regulagem do mínimo e máximo precisa ser feita com critério para se alcançar o resultado.
Quanto a resultado, realmente o que já estava bom, ficou ótimo. O funcionamento da Camper com esse "veneno" tornou o carro muito mais dócil, já que não se percebe mais a entrada do turbo, que ficou gradual. Também, a quantidade de fumaça diminuiu consideravelmente.
Assim, fechamos mais uma receita com resultados altamente positivos.
Em teoria, a adição da super LDA não alterará o consumo significativamente, porém, nossa experiência só estará completa após alguns tanques de diesel queimados pelo nosso amigo Alexandre!
Agradecimento especial ao Kiko que nos auxiliou via email na instalação desse primeiro Super LDA! e ao Alexandre que serviu de cobaia na soma Bomba + Super LDA!!







segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Alimentando MWW

A muito tempo temos ouvido informações de pessoas com grande conhecimento em motores MWM que o motor 4 cilindros, o 4.07 ou 2.8 TDI usado em Trollers, S-10, Nissans e adaptados em toda sorte de 4x4 , tem uma certa dificuldade na alimentação à bomba injetora.


Segundo Rossetti; A.G. da OB Digital, " Existem duas maneiras de enviar o diesel contido no tanque até a bomba injetora. A primeira opção é por gravidade, onde o tanque é posicionado acima do motor e o combustível flui naturalmente. Esta solução é utilizada em motores de baixa potência. "


"A segunda e mais utilizada opção na linha veicular é a adoção de uma bomba alimentadora, responsável em succionar o combustível do tanque e enviá-lo a bomba injetora, gerando juntamente com os outros componentes que fazem parte do sistema de baixa pressão, valores entre 1,5 a 3,5 bar. A bomba injetora por sua vez envia o diesel a uma pressão máxima (pico) que inicia a 900bar e pode chegar a mais de 1.300 dependendo da aplicação."


Com base nessas informações e em experiências realizadas dentro e fora da MWM usando bombas elétricas na linha de baixa pressão de diesel resolvemos montar o mesmo esquema em outra cobaia nossa, a Camper com o 2.8 TDI....


A receita foi simples, contando com uma bomba de combustível elétrica externa, um pré filtro de diesel pra proteger a bomba, uma nova saída do tanque (apenas pra evitar cavitação da bomba elétrica quando o tanque estivesse vazio), uma válvula regulador de pressão de combustível e nova linha de combustível (compatível com a pressão).

















A ligação é feita entre a saída do tanque até a entrada da bomba elétrica, onde o combustível chega por sucção, da bomba o combustível vai à reguladora, de onde sai um retorno de combustível pro tanque e uma linha com a pressão regulada entre 0,6 e 1 bar.



As vantagens dessa montagem segundo nossas fontes é o aumento da vida útil da bomba injetora (que é lubrificada pelo próprio diesel) e o aumento em até 10% na potência e torque.


Na nossa experiência, a marcha lenta ficou mais suave e silenciosa e o arranque do carro muito mais vigoroso, desaparecendo o turbo lag, aquela lerdeza nas rotações insuficientes para entrada do turbo. Assim, dirige-se com muito menos trocas de marcha.


Em alta rotação, onde a turbina empurra muito esse motor, não foi possível avaliar melhora.


Em relação a consumo, a piora também foi em torno de 10%.


Pra futuro, teremos o resultado da associação desse upgrade com o kit Super LDA... já estamos montando um modelo com essa configuração... em breve os resultados..















sexta-feira, 5 de junho de 2009

Camper 2.8 MPFI

Enfim funcionamos o motor GM 151 mudado pra 2.8 e injetado






Ainda não foi pra rua, como podem ver a fiação ainda não está finalizada em forma de chicote e a bomba de combustível do bin laden tá pendurada...


Porém, já deu pra perceber uma marcha lenta incrívelmente estável, e uma boa aceleração.


Ao contrário do que muitos dizem, mesmo sendo um motor com curso longe de virabrequim, não se tornou um motor de funcionamento "quadrado" .


A injeção precisa ainda de ajustes melhores, afinal, como estamos trabalhando com um módulo programável sempre dá pra melhorar ainda mais...


sexta-feira, 29 de maio de 2009

Mais um capítulo do GM 2.8 MPFI

Hoje vou mostrar com mais fotos do que palavras o motorzinho do chão até a instalação:



Primeiro toda a parafernalha da Injeção









Depois, o motor ainda no chão




E agora já instalado no lugar onde vai gerar a diversão!








Em breve volto com fotos e vídeos!!!



























sexta-feira, 22 de maio de 2009

Opala GM 151 2.8 MPFI

Olhem bem para as fotos abaixo e adivinhem de que motor fazem parte ??



Com certeza pela foto ao lado dá pra imaginar algo bem moderno...
Porém, a verdade não é bem essa, esse conjunto de coletor com flauta, 4 bicos injetores, corpo de borboleta, sensor de temperatura de ar, etc, vão alimentar um velho e bom motor de Opala 4 cilindros, o chamado GM 151.






Vou contar esse caso em capítulos pois o espaço ia ficar pequeno.
A história aqui é de um velho motor 2.5 (GM 151) já cansado, que foi misturado a um ainda mais velho GM 153 , opala 2.3, fazendo surgir um poderoso motor 2.750 cc , ou 2.8 como é mais conhecido.






A receita para isso é a seguinte:
Parte de baixo

Virabrequim do GM 153
Biela 151 original (6 pol)
Pistão 151 gasolina original, tirado 3 mm, Pra ficar plano e não passar da junta do cabeçote e acertar as válvulas do cabeçote.
Tuchos mecânicos



Cabeçote

Válvulas de adminssão motor V6 – Vortec
Molas de válvulas do opala 250-s ou do V6
Polimento dutos




E para alimentar tudo isso, nada do velho carburador e seus limitados ajustes.
Seja bem vindo a Injeção Eletrônica da Pandoo! O coletor com seus bicos trabalhados na eletrocorrosão para a cilindrada do carro, e o corpo de borboleta feito em bancada de fluxo, vêem da HotChevy lá de Franca, do meu amigo Fábio Sampa.
Abaixo o velho coletor....



E aqui, só uma amostra das crostas internas do motor original.



Nos próximos dias, essa salada começará a ser servida.
Manterei o acompanhamento fotográfico e com vídeo.