Suspensão Blazer em Jeep

A pouco tempo concluímos uma reforma em nosso Jeep propaganda, e agora vou colocar em alguns post´s algumas experiências que fizemos e nossa impressão quanto aos resultados.

O jipe em questão é esse ao lado, um CJ-5 1972, usado para trilhas e algum serviço leve para a oficina.

O básico da mecânica mantivemos já que foi fruto de alguns anos de modificações, então sua mecânica era e continua sendo um Motor GM-151, 2.5, 4 cilindros, ligado a câmbio de 4 marchas de maverick e reduzida de jeep. Bastante comum e usual nos Jeeps.

A alteração que mostro hoje, foi uma das mais bem sucedidas, a suspensão de Blazer na traseira do Jeep.

Originalmente, tínhamos um feixe original estreito e com muitas lâminas, o que torna seu funcionamento bastante rígido e o jipe duro. Para amenizar, usávamos o kit Fess, uma mola espiral no meio do feixe com número de lâminas reduzido.

O feixe de molas da Blazer por usa vez, apresenta poucas lâminas, bastante largas e comprimento total maior, o que em teoria, melhoraria o conforto.

A instalação desse feixe no chassi do Jeep foi pouco traumático, já que apenas o suporte dianteiro teve de ser construído e fixado ao chassi.

Na parte de trás do feixe, foi usado o próprio jumelo da Blazer com buchas em PU

Após concluído a instalação, podemos notar que os jumelos traseiro ficam ligeiramente inclinados, favorecendo seu trabalho e ajudando na maciez

Em termos de flexão e extensão, também observamos bons resultados ainda dentro da oficina...

Já nas ruas e com o jipe pronto, posso dizer que melhorou uns 80%, o jipe ficou muito mais macio sem perder estabilidades em curvas. Na trilha aguentou bem também... subimos umas erosões que nem deu tempo de tirar fotos... mas por essa abaixo dá pra ter uma idéia de qua tava molhado e a buraqueira boa pra testar suspensões......

Fica uma ótima dica de desempenho a um custo bastante razoável.


Até a próxima!!

Mais um finalizado

Esse mês tenho postado pouco, mas temos concluído muitos trabalhos demorados...

Entregamos mais uma Puma Zero KM! Agora foi a vez do Flávio Mariano receber sua GTE 1978 pronta pra desfilar....

Nesse carro a missão era lapidar os detalhes...

No cofre traseiro, foi refeita toda a pintura e também colocado uma chapa de aço inox e uma saia em borracha para dar um efeito espelhado no fundo e segurar as sujeiras que entram por baixo e sujam normalmente o motor das Puminhas..

O motor recebeu a capa de ventoinha original de puma, saindo a oval de fusca que estava, e muitos detalhes foram pintados e cromados. Além de outros suportes feitos com alumínio e inox..

O resultado visual foi o de um motor clean e equilibrado, sem cromados em exageros nem simples demais;

Ainda, no cofre dianteiro, o carro recebeu tanque em plástico, mola para abertura do capô e pintura de cofre...

Por fora o carro que já era lindo apenas foi polido...

Jeep CJ3

Enfim, após meses de reforma entregamos o Jeep CJ-3 do nosso amigo Paulo!!! É um jipe especial, voltado a originalidade com apenas alguns toques de modernidade pra ter bom desempenho pro dia a dia, então usa motor de opala no câmbio de 3 marchas original, pedaleira suspensa, hidrovácuo e freio a disco... mas essa é uma história que ele contou tão bem no próprio blog q só vou linkar....



http://willyscj3a.wordpress.com/












Um belo trabalho em equipe!!!

FLEX

A muito tempo existem as conversões caseiras para álcool nos motores injetados, porém, sempre vimos com restrições esse tipo de adaptação, isso porque os componentes internos do motor gasolina não resistem ao poder corrosivo do álcool.

Porém, nos carros mais recentes os componentes têm recebido a cada dia tratamentos anticorrosivos melhores, pois a porcentagem de álcool na gasolina é muito grande e de acordo com a necessidade dos usineiros ou dos donos de posto, aumenta ainda mais. Além disso, a chegada dos flex pôs no mercado ótimos componentes.

Esse cenário é para explicar o serviço abaixo, a adaptação de um kit flex em um Palio 2003 Fire 1.0 . Trata-se de um carro de um cliente muito amigo, ao qual explicamos o acima exposto, e orientamos que com o uso do álcool os intervalos de manutenção e a vida útil de diversos componentes diminuirá. Porém, como a intenção do cliente é rodar cerca de 20 a 30 mil km convertido e depois vender, a opção foi colocar o kit flex.

Após pesquisas, vimos que a maioria dos kit´s de conversão apenas enganam o módulo da Injeção eletrônica, fazendo com que em qualquer situação seja injetado 30% a mais de combustível, assim , após a instalação do kit, independente do combustível ou proporção de combustíveis, sempre haverá uma mesma sobretaxa nos tempos de injeção.

O melhor kit que encontramos, é da marca Tury, que a partir dos sinais da sonda lambda e do TPS, recalcula a sobretaxa para os tempos de injeção, variando de 0 a 40%. Com esse kit, teríamos então um veículo realmente flex, pelo menos no que tanje a controle eletônico. Além do módulo básico, também há a opção de um avanço de ignição, que adianta o ponto quando usando álcool e um injetor de gasolina automático, que em baixas temperaturas injeta gasolina para acelerar a partida.

Comprado e instalado o kit completo tem custo de R$ 550,00.

O desempenho do Palio foi surpreendente com o kit, parecendo o obtido num veículo flex original.

Quanto a consumo e vida útil, esperaremos o retorno do cliente para poder falar com exatidão.

Predator!

Após um tenebroso inverso onde não postei, volto pra mostrar o vídeo da primeira andada da Engesa Fase 3 em nossas mãos, puxada por um motor moderno ainda que carburado....

Agora, que ela está na oficina, é hora de receber o motor da Silverado que foi inteiro retificado e depois o controle da injeção com a Race.

Falando em retífica de motor, esse motorzinho tem peças extremamente caras e ruins de encontrar... inacreditavelmente nem na GM se encontra mais peças pra ele, porém, felizmente conseguimos tudo e está montado e pronto pra em breve dar mais trabalho pra gaiola.

Aproveito pra agradecer os amigos Aron e Gustavo pelo empréstimo da Cruz Credo para as filmagens!! E pelo visto a gayola tá pronto pra andar com seu AP 2.0.....

Motor Silverado 4.1 MPFI

Veículo: Ex Silverado, futuro Engesa

Motor: 4.1 MPFI

Histórico: Motor parado a 5 anos em uma caminhonete antiga que seria restaurada. O motor foi retirado de um picape que recebeu motor Diesel.


Conforme pode-se notar na foto, a aparência não era das melhores, e como esse motor irá para um Jipe Engesa, deveria passar por uma inspeção minuciosa antes de mais nada.

Tudo começou pela limpeza geral da criança e depois a desmontagem de alguns ítens básicos para verificação:

Na retirada das velas um mal sinal, 2 bosch em meio a 4 AC Delco, inclusive sendo uma Bosch com rosca amassada.... cena clássica que a marca ainda não conseguiu evitar.


Além disso, haviam sinais de partes metálicas livres no motor, evidenciados pela limalhas...

Fizemos a mensuração de compressão, e 3 cilindros davam Zero, além de haver pressão nos tubos de admissão de dentro pra fora....

Com alguns truques e muito óleo o motor voltou a ter compressão em todos os cilindros, porém, após essa etapa vimos e OUVIMOS o seguinte quadro:

Começamos a busca pela origem desse "cloc cloc" e descobrimos que se tratava da primeira biela, onde o casquilho estava com marcas profundas, deixando o conjunto com folga e produzindo o ruído quando da passagem pro ponto morto superior.


Agora, só resta fazer a retífica de todo o conjunto, felizmente é um motor standart, e em alguns dias voltará zero km para daí sim ser montado na engesa com um belo módulo programável RACE!

Aguardem as próximas cenas de mais esse monstro...

Fluido de Freio...

Espero ser o último post sobre o assunto...

As fotos do reservatório do fluido de freio falam por sí só..